Dia de colheita na Praça Agroecológica de Araçatiba, em Maricá

Batata-doce plantada em sacos de ráfia em dezembro foram alvo de ação na manhã desta terça-feira (30/04), com agrônomos avaliando o cultivo

A Praça Agroecológica de Araçatiba, em Maricá, virou sala de aula para entusiastas e agricultores familiares. Quatro meses depois do plantio experimental de batata-doce em sacos de ráfia, chegou o momento da colheita e de aprendizados. Entre eles, o da quantia ideal de água.

Cleo participou de curso de capacitação em cultivo. Foto: Leonardo Fonseca

“A gente aprende a observar as necessidades da planta”, disse Cleo Lucinda, que aprendeu a plantar e está empenhada numa horta comunitária.

A colheita fez parte de uma ação conjunta da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento com o projeto Inova Agroecologia Maricá, parceria da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). A intenção é incentivar a população a produzir alimentos saudáveis em pequenos espaços, como nos sacos de ráfia.

A engenheira agrônoma Livea Bilheiro deu dicas sobre o cultivo. Foto: Leonardo Fonseca

Aula

Engenheiro agrônomo do Inova, Álan Machado fez a abertura dos sacos com os participantes, avaliou os resultados e deu dicas aos participantes para obterem boas colheitas:

O engenheiro agrônomo Álan Machado explicou como plantar, cuidar e colher batata-doce. Foto: Leonardo Fonseca

“A batata-doce não tolera muita umidade, mas no início do cultivo, nas quatro primeiras semanas, é importante regar bem”, explicou.

Aprendizado

Para Mariana Principe, secretária da pasta de agricultura, essa primeira experiência com cultivo de batata-doce em saco de ráfia esclareceu uma série de pontos para a turma que fez o curso.

Mariana Principe, secretária de Agricultura de Maricá. Foto: Leonardo Fonseca

“É um projeto muito importante, esse de plantação pequeno espaço. No caso, aqui, as pessoas aprenderam a plantar em saco de ráfia. É a nossa primeira experiência, a gente teve problema com a falta de chuva, e a plantação não se desenvolveu bem. Mas é um aprendizado, a gente mostra para as pessoas o que pode acontecer e o que devemos fazer”, disse Mariana Principe.

Segurança alimentar

O cultivo de alimentos em pequenos espaços incentiva dietas mais saudáveis e difunde uma forma de relação mais próxima da população com a natureza. A produção caseira, sem uso de pesticidas, pode ser consumida, doada ou mesmo comercializada.

A nutricionista Mariana Lopes, do Inova. Foto: Leonardo Fonseca

“É um alimento rico em vitaminas e que tem um carboidrato bom, que não é tão prejudicial, mesmo para pessoas com diabetes. Atletas, pessoas preocupadas com a saúde também saem ganhando. Enfim, é um alimento de fácil acesso e que pode ser cultivado em casa”, afirmou Mariana Lopes, nutricionista do Inova.

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