Objetivo foi conhecer novas técnicas para aperfeiçoar processos de cultivo
As equipes do Lagoa Viva e do Centro de Inovação e Aquicultura de Maricá (Ciamar) estiveram no Peru para estudar o cultivo dos organismos aquáticos no país. Eles visitaram locais de referência na produção e pesquisa de camarões e peixes, com objetivo de conhecer novas técnicas para o aperfeiçoamento dos processos de nutrição, sistemas produtivos, beneficiamento e mercado da criação dos organismos aquáticos em Maricá.
O país foi escolhido porque produz em torno de 160 mil toneladas de camarão por ano, um número bastante considerável para o setor. Ao todo, a comitiva conheceu os programas das Universidades La Molina e Científica del Sur, referências em pesquisa e produção de alimentos diversos e, principalmente, espécies aquáticas; o Centro Experimental Aquícola VITAPRO, empresa referência em nutrição aquícola na América Latina para camarões e salmonídeos; e o Marina Sol, maior empresa de produção de camarão do Peru.
Participaram da visita o coordenador geral do projeto Lagoa Viva e Professor da UFF, Eduardo Camilo; o coordenador do Ciamar, Khauê Vieira; a diretora de Operações da Empresa de Fomento de Maricá, Savana Carneiro; a pesquisadora e gerente técnica da fábrica de alimentos do Ciamar, Rosana Oliveira; o gerente da fábrica de alimento do Ciamar, Lucas Lacerda; professor, investigador e consultor do Projeto Lagoa Viva, José Luis Pedreira; e o Técnico em produção de camarão do Ciamar, Leandro de Oliveira.
Segundo o coordenador do Ciamar, Khauê Vieira, a viagem foi importante para visualizar processos de nutrição que podem ser utilizados com as estruturas que existem no Ciamar.
“Vimos a similaridade de algumas ações que realizamos no Ciamar, tanto nas universidades, voltadas para a parte de pesquisa com nutrição e com desempenho de organismos aquáticos, quanto na fazenda de produção de camarões intensiva. Foram trocas de experiências bastante válidas, seja para a parte de nutrição, seja para a parte de produção de camarões. Como lá a magnitude é maior, conseguimos enxergar a possibilidade de onde queremos chegar ”, afirmou Khauê.