Rota gastronômica conheceu projeto Inova Agroecologia, no Espraiado
Chefs de cozinha de Maricá estiveram nesta semana no horto da agrobiodiversidade da Fazenda Pública Joaquín Piñero, no Espraiado, conhecendo as ações e práticas desenvolvidas pelo Inova Agroecologia Maricá. Eles conheceram os produtos de alto valor de mercado para desenvolver pratos com os alimentos orgânicos produzidos pelos agricultores da cidade.
Variedades de cana-de-açúcar, pitaya, aipim, batata doce, pimenta, soja, morango, flores ornamentais, guandu, banana da terra e sálvia estavam entre os produtos que os chefs tiveram a oportunidade de conhecer durante o passeio pelo pomar.
No local – uma parceria da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro -, são produzidas diversas variedades de frutas e legumes orgânicos, com o objetivo de disseminar sementes e informações para que agricultores maricaenses produzam os alimentos de grande aceitação no mercado.
Estiveram presentes empresários ligados à Rota Gastronômica de Maricá, como o Restaurante Aleixo, Cheffs Rodrigues, Massas Baldissara e Restaurante do Alexandre.
“Tudo o que eles estão plantando pode ser aproveitado em restaurantes, pousadas e também ser produzido por nós. O Restaurante do Alexandre acabou de me encomendar um talharim de pitaya. Já estou levando algumas amostras para fazer a receita. Em breve também iremos produzir pitaya em nossa chácara para dar prosseguimento a uma produção maior no futuro”, disse Cristina Baldissara, do Massas Baldissara.
Agricultores locais
“Nossa busca é desenvolver, pesquisar e inovar na agricultura do município, a partir da produção de uma diversidade desses alimentos com os agricultores locais”, explicou o coordenador do Inova Agroecologia, João Araújo.
Segundo ele, é papel do projeto fazer a ponte entre quem planta e quem demanda matéria prima.
“Já realizamos um trabalho com diversos agricultores locais que realizam cursos do Inova, fornecemos o material propagativo, que são as mudas, e damos assistência técnica. Eles produzem e a gente agora faz a ponte com quem pode comercializar. Nesta fase, começaremos pelos restaurantes”, completa.