Prefeito Fabiano Horta anunciou novas ações em encontro com o presidente da Codemar e o reitor da universidade da UFF
Ao completar dois anos, o Projeto Lagoa Viva entra em nova fase, com expansão das atividades e implementação de cursos de pós-graduação. A iniciativa é uma parceria da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) com a Universidade Federal Fluminense (UFF), a partir do convênio firmado com a Biotec Maricá.
A tratativa se deu nesta terça-feira (12), em encontro do prefeito de Maricá, Fabiano Horta com o presidente da Codemar, Hamilton Lacerda, o presidente da Biotec, Eduardo Britto, o reitor da UFF, Antônio Cláudio, e o professor e coordenador do Projeto Lagoa Viva, Eduardo Camilo.
O Lagoa Viva tem gerado resultados positivos para um futuro mais sustentável em Maricá. Com os bioinsumos – que são micro-organismos invisíveis e naturais, produzidos na Biofábrica –, a cidade está investindo em alternativas inéditas e inovadoras de programas de revitalização e preservação das lagoas e cursos d’água.
“Essa parceria entre a Prefeitura, a Codemar e a UFF é muito importante para a nossa cidade. Por isso, vamos ampliar o volume de produção da Biofábrica e também implantar o curso de mestrado e pós-graduação latu sensu na cidade, no início de 2024. É um primeiro passo para que a universidade possa se fixar na cidade e, depois, possamos viabilizar também a criação de um campus em nossa cidade”, afirmou o prefeito Fabiano Horta.
A expectativa é que sejam oferecidos, na pós-graduação e no mestrado, os cursos Gestão Pública e Administração, em turmas fechadas, para os servidores da cidade.
“Um dos propósitos do convênio entre Codemar e Biotec, em longo prazo, é capacitar os maricaenses para conduzirem os projetos. O objetivo é revitalizar lagoas e cursos d’água, além de gerar emprego e renda na cidade”, disse o presidente da Codemar, Hamilton Lacerda.
Projetos
Além do projeto da revitalização da Lagoa de Araçatiba, primeira ação do Lagoa Viva, iniciada em 2021, a parceria entre a Codemar, Biotec e UFF expandiu sua atuação, com a Mikroete, estação de tratamento com uso de bioinsumos; o Ciamar técnica de criação de camarões do Centro de Inovação e Aquicultura de Maricá; e o biosabão, que está em fase de pesquisas para produção.
“Nessa nova fase, o objetivo é dar continuidade à revitalização das lagoas, expandindo o projeto para Jacaroá. E entrar na fase pré-comercial do Ciamar, em que estávamos na fase piloto. Além disso, a Biofábrica vai aumentar a produção de bioinsumos para apoiar o projeto de expansão das Mikroetes”, adiantou o coordenador do Projeto Lagoa Viva, Eduardo Camilo.