Estudantes de Maricá aprendem a plantar, colher e comer bem em projeto da Codemar

O Horto da Agrobiodiversidade, no Espraiado, recebeu alunos da escola pública local em comemoração ao mês das crianças e à Semana da Alimentação Saudável

Uma aula diferente, com muito mais estímulos ao tato, olfato e paladar e muito menos paredes e carteiras. Ao ar livre, estudantes do 1º ao 5º ano da Escola Municipal Espraiado aprenderam a plantar, colher e saborear alimentos saudáveis produzidos organicamente no projeto Inova Agroecologia, uma parceria da Companhia de desenvolvimento de Maricá (Codemar) com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Alunos tiveram um dia agroecológico em Maricá. Foto: Leonardo Fonseca

A visitação, chamada de Agricultura Divertida, foi em homenagem ao mês das crianças e ao dia da alimentação saudável. Ao todo, 80 crianças de 7 a 11 anos participaram da ação na quinta-feira (17/10). A atividade aconteceu no Horto da Agrobiodiversidade, na Fazenda Pública Joaquín Piñero, no bairro Espraiado. O local já aclimatou 60 espécies para fornecer cultivares resistentes a agricultores locais.

Alunos comeram salada preparada com vegetais cultivados de forma orgânica. Foto: Leonardo Fonseca

“As crianças colheram morangos, alface, batata-doce e alho poró. A alface eles mesmos tinham plantado quando nos visitaram há alguns meses. Com isso, aprendem a plantar com práticas agroecológicas, aprendem sobre alimentação saudável e ecologia. Eles também desenvolvem outras capacidades nesse contato com a terra, em andar pela fazenda”, explicou a engenheira agrônoma Lívea Bilheiro: “Eles pediram para repetir salada! Imagina criança pedindo isso…”

Estudantes levaram vegetais para casa. Foto: Leonardo Fonseca

Do horto, os alunos foram para a sede da fazenda, onde ficam os cultivos, e puderam comer salada com as hortaliças que colheram e tomates cultivados no local. Tudo acompanhado por caldo de cana produzido com cana-de-açúcar da própria fazenda. Ainda levaram batata-doce para a escola, onde serão preparadas pela equipe de alimentação escolar.

Alface e tomates colhidos pelos estudantes viraram um lanche. Foto: Leonardo Fonseca

“Aqui eles veem acontecer na prática o que aprendem na escola, na aula de agroecologia. O desenvolvimento das plantas, sementes, formas de cultivo e uma série de outros conteúdos. Isso se reflete na formação do indivíduo. Observo que esses estudantes que fazem parte do projeto dessa escola que fica na área rural são muito mais empáticos e pacientes do que os de escolas urbanas”, avaliou a professora Patrícia Maia, que ministra a disciplina para os alunos.

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