Fundação de apoio à pesquisa da UFRRJ visita fazenda em Maricá que receberá núcleo da universidade

Foram apresentados os cultivos de plantas medicinais e desenvolvimento de produtos na Farmacopeia

A Fazenda Nossa Senhora do Amparo, no bairro Caju, em Maricá, vai abrigar futuras instalações da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) focadas no desenvolvimento de projetos e pesquisas em fármacos. Como parte desse processo, na segunda-feira (01/04), o programa Farmacopeia Mari’ká recebeu a visita da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica (Fapur) da UFRRJ.

A ideia foi aprofundar o conhecimento sobre os recursos investidos pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) no projeto, feito em parceria com a instituição.

Fotos: Leonardo Fonseca

A Farmacopeia usa plantas medicinais para desenvolver medicamentos e produtos naturais.

Fotos: Leonardo Fonseca

“É importante a equipe da faculdade ver como a coisa de fato funciona. É um recurso muito bem aplicado e que tem um resultado profícuo. Ele vai gerar renda no município. A Fapur consegue ver na prática o quanto é importante para a gente gerar desenvolvimento por meio de projetos que tem a sua essência a duração”, disse o coordenador de projetos da Codemar, Eduardo Brito,

A professora Clarissa Oliveira da Silva, vice-presidente da Fapur, lembrou que os projetos focados em fármacos são importantes e já estão em média escala.

Fotos: Leonardo Fonseca

“Eles já estão se preparando para produzir isso em uma escala maior, capacitando no trabalho de extensão. Não só de pesquisa, mas de extensão. Importante você realmente capacitar os agricultores para que eles também possam produzir com a qualidade que se precisa”, observou.

Mais produção

Foram apresentados os cultivos de plantas medicinais e desenvolvimento de produtos por meio de componentes naturais. Segundo o coordenador do programa Farmacopeia Mari’ká João Araújo, a partir do projeto, cresce a possibilidade de produção de plantas medicinais com mais diversidade de produtos.

“Aí entra a produção de repelentes, entra uma série de cosméticos, de tintura de guaco, de produtos voltados para a aromaterapia com mais de 18 espécies que já estão sendo cultivadas aqui na Fazenda. A partir daí a gente vai entregar saúde para a população”, disse.

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