Pesquisa do Sebrae mostra que um terço das MPEs já sentiu ‘pressão’ para incorporar responsabilidade ambiental, social e gerencial à sua rotina
Um movimento novo entre as micro e pequenas empresas está chamando a atenção: a chegada até estas, que são a base da economia, da pressão por práticas ESG (responsabilidade ambiental, social e gerencial). Pesquisa recente do Sebrae aponta que um terço dessas empresas já se sentiu “pressionada ou cobrada para incorporar práticas ESG à sua gestão”. A boa notícia é que responder a isso está cada vez mais fácil com ferramentas como a Plataforma Mumbuca Verde, levada ao mercado numa parceria entre a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) e a govtech Tesouro Verde. Nela, pessoas jurídicas e físicas podem rapidamente compensar sua pegada ambiental.
De acordo com o Sebrae, a pesquisa “O Engajamento dos Pequenos Negócios Brasileiros às práticas ESG” foi realizada para entender como pequenos negócios estão buscando as práticas ESG para garantir sobrevivência num mercado cada vez mais exigente.
A Mumbuca Verde
Mumbuca Verde é uma plataforma onde pessoas e empresas de qualquer porte podem calcular e compensar os impactos ambientais que causam. O usuário insere todas as informações sobre o consumo de combustíveis, água, eletricidade e outros parâmetros referentes a 12 meses. O cálculo das emissões é feito, e o valor para pagamento processado. Tudo pode ser resolvido on-line, acessando o site https://www.plataformatesouroverde.com.br/#/partners/MV .
“A demanda é da sociedade, dos consumidores. É o que a pesquisa mostra. E a Mumbuca Verde é a resposta perfeita trazendo a facilidade de certificação com auditoria padrão e em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, disse Pâmela Pádua, diretora da govtech Tesouro Verde, parceira da Codemar na Mumbuca Verde.
Pressão e benefícios
Toda a cadeia produtiva, aos poucos, está passando a valorizar e dar preferência ao fechamento de negócios entre empresas que tenham responsabilidade social e ambiental na sua base. Ter um selo verde comprovando uma postura sustentável, hoje, significa até pagar menos quando o assunto é financiamento, com juros mais baixos.
A pesquisa
O Sebrae buscou conhecer o engajamento dos pequenos negócios na agenda ESG através da preocupação e práticas adotadas por iniciativas ambientais, sociais e de governança, além da consideração de outras características comuns ao tema”.
O resultado mostra que, das empresas pesquisadas, um terço já sentiu pressão por incorporar o ESG à sua rotina, sendo 30% no aspecto de meio ambiente, 29% em ações de cunho social e 36% em gestão.
É majoritário o percentual das empresas que declararam já adotar as práticas ESG (75% ambiental; 56% social; e 87% gerencial). Dentre todas as respondentes, 91% consideram “Muito importante” ou “Importante” a preocupação com incluir aspectos ambientais na gestão. Em relação a aspectos sociais esse percentual é de 81%; e a aspectos de governança, 87%.
A redução do consumo de água corresponde a 69% dos esforços ambientais. Ação que se reflete imediatamente nos gastos. Essas ações ficam bem à frente dos esforços para reduzir as emissões de gases poluentes e de efeito estufa.
A pesquisa na íntegra pode ser acessada no site do Sebrae, em https://cms.mt.sebrae.com.br/storage/sites/e50b7e84-deb0-483b-823b-eacbbeaa586a/document//7293ec9b-4014-46f7-8e52-3e641628337a.pdf .