Integrantes de oito secretarias, autarquias, universidade e empresa refletiram sobre o plano apresentado pela Codemar
O grupo de trabalho sobre a Operação Urbana Consorciada de Itaipuaçu se reuniu, na segunda-feira (19/06), para avaliar em mais profundidade o Plano de Desenvolvimento Urbano-Ambiental da Orla de Itaipuaçu. O documento apresentado pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) mostra ações necessárias para o crescimento ordenado do bairro.
Os órgãos receberam estudos que constam no plano e tiveram cerca de 10 dias para analisar com mais profundidade os trabalhos apresentados, verificar os impactos e apresentar contribuições e sugestões.
Participaram desta reunião representantes das secretarias de Urbanismo; Cidade Sustentável; e Desenvolvimento Econômico, Indústria, Petróleo e Portos; da autarquia Somar; das empresas mistas Codemar e Sanemar; da Coppe UFRJ; e da empresa de engenharia TCRE Consultoria.
Ao comentar a parceria estabelecida, o presidente da Codemar, Hamilton Lacerda classificou de “momento histórico” a transversalidade de ações que serão construídas a partir desse grupo de trabalho.
“Essa parceria é um momento histórico, em que estabelecemos amplo diálogo para fazer o melhor projeto possível, da forma mais econômica e mais inteligente para beneficiar a cidade de Maricá”, destacou Lacerda.
Segundo o presidente da Codemar, a companhia recebeu a missão de executar a interlocução entre diferentes entes e órgão públicos para otimizar as ações e os resultados.
Cristiane Jaccoud, diretora de Planejamento da Codemar, designada para compor e articular o grupo de trabalho, explicou que depois do primeiro encontro, onde foi apresentado o projeto, também foi enviado material para todos os atores envolvidos e nova reunião foi marcada.
Ela informou também que, em paralelo, a UFRJ foi chamada, uma vez que a instituição tem convênio de PD&I (Projeto, Desenvolvimento e Inovação) com a Codemar.
A diretora disse ainda, que projetos de análises feito pela UFRJ são convergentes com o da Orla de Itaipuaçu.
Durante a reunião, a UFRJ também apresentou os estudos que já vem desenvolvendo.
Segundo Cristiane, foram repassados os pontos principais da proposta da Codemar. Agora, com os atores mais familiarizados, a reunião foi ainda mais produtiva e todos os órgãos estão em sintonia.
“Cada um dos atores fez seus apontamentos ao plano e percebemos que esses apontamentos eram convergentes àquilo que já constava do plano”, disse Cristiane.
Mobilidade Urbana
A Secretaria de Urbanismo designou Mônica Campos, da área de Planejamento Urbano e Gestão da Cidade, para colaborar com o Grupo:
“Tivemos a oportunidade de compartilhar informações relevantes sobre o Plano Diretor e Plano de Mobilidade, visando fortalecer a cooperação e integração entre as diversas áreas envolvidas. Essa troca de informações vai auxiliar um planejamento mais completo e abrangente do plano apresentado pela Codemar. Com isso, vimos a importância de agendar uma reunião específica voltada para discutir questões de mobilidade, o que será fundamental no avanço dessa temática”, avaliou Mônica.
Cidade Sustentável
O subsecretário de Cidade Sustentável da prefeitura, Guilherme di Cesar, também integra o Grupo de Trabalho que cuida da sintonia fina do plano. “É um bom trabalho. O projeto apresentado pela Codemar é muito bom e leva em consideração todas as necessidades legais com impacto nas lagoas e canais, por exemplo”, disse di Cesar.
O trabalho continua com novas reuniões temáticas e específicas com as instituições envolvidas.
Crescimento ordenado
O objetivo do Plano de Desenvolvimento Urbano-Ambiental na Orla de Itaipuaçu é garantir que o bairro, um dos que apresentam maior crescimento da cidade, continue evoluindo nas próximas décadas sem que a população sofra com perda de qualidade de vida. O trabalho envolve a requalificação de vias, mudanças na ocupação do solo, a criação de parques e de centros com equipamentos públicos.
Depois da apresentação do plano, no dia 5 de junho, a Codemar criou o grupo que reúne vários órgãos para se debruçar sobre o trabalho feito pelos urbanistas e tomar coletivamente decisões sobre as ações.