Objetivo é chegar a 70 pontos de aplicação em 2024
Após os ótimos resultados do Programa Lagoa Viva na Lagoa de Araçatiba, o projeto vai ser ampliado, nos próximos meses, para as lagoas de Jacaroá e Boqueirão. O objetivo é aumentar a aplicação para cerca de 70 pontos, entre amostragem e dosagem, nas lagoas.
“O projeto começou com aplicação na Lagoa de Araçatiba, onde obtivemos sucesso, com resultados acima dos parâmetros de oxigênio exigidos pelos órgãos oficiais de fiscalização do meio ambiente. E a partir desse sucesso nós vamos ampliar”, explica o coordenador do Programa Lagoa Viva, Eduardo Britto.
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Ele relembra que a fase de ampliação é progressiva, porque cada lagoa possui uma característica diferente.
“Precisamos estudar as particularidades das lagoas para poder regular a quantidade de bioinsumos em cada uma delas”, afirma.
Qualidade da água
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Segundo Eduardo Britto, as características naturais das lagoas de Maricá não permitem que a água fique cristalina, o que não significa um problema. A coloração acontece porque ela é rasa, e quando bate o vento, a areia do fundo levanta.
“Hoje, a Lagoa de Araçatiba é limpa, não tem mais odor, existem mais seres vivos e peixes. Você tem uma lagoa que promove o reencontro da cidade com o seu principal patrimônio cultural ,que é o sistema lagunar. Um trunfo do programa é que ele combina várias dimensões do desenvolvimento da cidade: social, cultural, ambiental e econômico”, analisa Eduardo Britto.
Lagoa Viva
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O Lagoa Viva é executado pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF).
No programa, são aplicados na lagoa os micro-organismos vivos sem nenhum tipo de química – chamados de bioinsumos. Eles consomem a matéria orgânica, devolvendo para o meio ambiente o oxigênio que permite o surgimento de novos seres, – que se tornam alimentos para peixes –, promovendo o aumento da quantidade de peixes.
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